João durante treino em pico na região sul de BH
Hoje foi um daqueles dias em que tudo não vai muito bem. Começando com problemas para acessar minha caixa de e-mails, passando pelo meu editor de vídeos me sabotando e indo até meu almoço parar no chão. A partir daí, comecei a analisar se eu deveria ou não treinar, pois do jeito que tudo ia, fácil, fácil, eu voltaria para casa de carona com o Samuel.
Estive fora de BH por um pequeno período, mas foi uma grande experiência, pois ao mesmo tempo que era uma maravilha treinar e passear em lugares incríveis, o outro gume da faca a todo instante me espetava, fazendo me lembrar o quão inferior era meu nível se comparado com uma grande quantidade de pessoas. Não só lá, como no Brasil e no resto do mundo.
Andava já não muito satisfeito com meu nível de desempenho e, com essa viagem, minha insatisfação aumentou. Sinto grande necessidade de desbloquear alguns medos, polir vários movimentos, enfim, melhorar minha movimentação. Acho que isso que me fez querer treinar sozinho hoje. Eu, minha capacidade, minhas limitações, mas também, minha evolução. Seja ela rápida ou lenta, visível para os outros ou não! Afinal, eu sou meu maior crítico.
O lugar que fui não deve ter nem 4m²! O lugar é formado, praticamente, por 2 murinhos laranjas, meia altura, fazendo um triângulo com um banco de cimento. Não fiz nada de "fantástico" nessa 1h40 de treino, mas pude me concentrar melhor e fazer treinos bem repetitivos, os quais não sou muito habituado. O legal de um lugar tão pequeno é que induz você a explorar bem a criatividade para realizar sequências no local! A cada vez que vou lá gosto mais desse "nanopico", que ainda assim, me oferece desafios que ainda não tive coragem de realizar.
Me senti muito bem explorando, polindo e criando pequenas sequências lá! Comecei a refletir sobre algumas questões relacionadas a nível de desempenho no geral. Percebi que algumas coisas nós não escolhemos, como nascer rico ou pobre, no primeiro ou terceiro mundo, 100% saudáveis ou não... Por isso acredito que algumas pessoas já nascem em condições mais privilegiadas. Aliam o talento inato com oportunidades, mas também, com muita competência. É o caso de D. Ilabaca, Oleg, P. Doyle etc. Além de estarem inseridos em outro contexto de vida, com outras oportunidades, mostram-se muito competentes, pois não basta nascer no primeiro mundo e comçar a treinar desde cedo pra ficar no nível desses caras. Se fosse só isso, Cirque du Soleil não seria tão único.
Então, não agradeça a Deus pelas suas habilidades, mas sim por sua capacidade de evoluir, seja seu nível qual for, pois podemos estar ainda muito longe do nível que queremos alcançar, mas sempre podemos nos desenvolver!
Bons Treinos!
João "Nose" Baêta!
Estive fora de BH por um pequeno período, mas foi uma grande experiência, pois ao mesmo tempo que era uma maravilha treinar e passear em lugares incríveis, o outro gume da faca a todo instante me espetava, fazendo me lembrar o quão inferior era meu nível se comparado com uma grande quantidade de pessoas. Não só lá, como no Brasil e no resto do mundo.
Andava já não muito satisfeito com meu nível de desempenho e, com essa viagem, minha insatisfação aumentou. Sinto grande necessidade de desbloquear alguns medos, polir vários movimentos, enfim, melhorar minha movimentação. Acho que isso que me fez querer treinar sozinho hoje. Eu, minha capacidade, minhas limitações, mas também, minha evolução. Seja ela rápida ou lenta, visível para os outros ou não! Afinal, eu sou meu maior crítico.
O lugar que fui não deve ter nem 4m²! O lugar é formado, praticamente, por 2 murinhos laranjas, meia altura, fazendo um triângulo com um banco de cimento. Não fiz nada de "fantástico" nessa 1h40 de treino, mas pude me concentrar melhor e fazer treinos bem repetitivos, os quais não sou muito habituado. O legal de um lugar tão pequeno é que induz você a explorar bem a criatividade para realizar sequências no local! A cada vez que vou lá gosto mais desse "nanopico", que ainda assim, me oferece desafios que ainda não tive coragem de realizar.
Me senti muito bem explorando, polindo e criando pequenas sequências lá! Comecei a refletir sobre algumas questões relacionadas a nível de desempenho no geral. Percebi que algumas coisas nós não escolhemos, como nascer rico ou pobre, no primeiro ou terceiro mundo, 100% saudáveis ou não... Por isso acredito que algumas pessoas já nascem em condições mais privilegiadas. Aliam o talento inato com oportunidades, mas também, com muita competência. É o caso de D. Ilabaca, Oleg, P. Doyle etc. Além de estarem inseridos em outro contexto de vida, com outras oportunidades, mostram-se muito competentes, pois não basta nascer no primeiro mundo e comçar a treinar desde cedo pra ficar no nível desses caras. Se fosse só isso, Cirque du Soleil não seria tão único.
Então, não agradeça a Deus pelas suas habilidades, mas sim por sua capacidade de evoluir, seja seu nível qual for, pois podemos estar ainda muito longe do nível que queremos alcançar, mas sempre podemos nos desenvolver!
Bons Treinos!
João "Nose" Baêta!
6 comentários:
Muito bom, Nose.
Perseverante, jahejahejah.
Mata de orgulho.
Boa Nose...ter consciencia da sua realidade e o primeiro passo pra se aperfei'coar.
ps. nessa foto ai tava com cabelinho do Zaca eim HAUEHuaheuHUEHuaheuHSU
nose treinando??
me belisca husauhsauhsuhsa
lindo o texto , meu narigudo critíco favorito!!
muito bom NOSE!!!
treinar em lugares pequenos é bom msm.
O/
Até me inspirei com o texto do nose!!!
Cabelinho do Zaca é sakanagem!!!rsrs
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