Passei bastante tempo pensando no segundo desafio, não sabia ao certo qual seria e quando poderia desafiar. Após algumas observações sobre as vontades das pessoas comecei a elaborar o Desafio N° 2.
Mãos do Conrado.
Quando desafiei no dia 30 de março, uma quarta-feira, nem mesmo eu sabia ao certo qual seria o desafio, apenas convidei todos a me encontrarem às 10:30 da manhã no muro da Biblioteca Publica (vulgo muro da PL). Passei os dias pensando em um bom desafio, este desafio não seria facilmente conquistado e muito menos impossível.
Na última noite antes do desafio decidi finalmente o que faríamos, fiz questão de manter segredo mesmo já dando uma chance a imaginação, avisando que seria no muro da PL. Todos foram bastante pontuais na chegada, esperei 20 minutos e revelei a tarefa.
Primeiramente faríamos a ida e a volta do muro andando na posição de SDB ou Cat Leap. O muro deve ter quase 100m, eu que não vou medir... Para cada vez que alguém subisse no muro para descansar o castigo seria pagar 15 climb ups parado e 15 climb ups correndo, acumulados no final. Para quem caísse o castigo seria dobrado, e ainda contaríamos os landings dos desmontes nos climb ups correndo.
A primeira coisa que ouvi quando terminei de explicar foi que o castigo era muito alto, que tinha que diminuir, que não ia dar, se não poderia ser só andar o muro ida e volta. Após a choradeira, lógico, não mudei nada!
Todos escreveram seus nomes no papel quadriculado: Eu, Art, Matheus, Thiago Ramalho, Tiago e Thiago. Art começou a atravessar o muro às 11:15 da manhã, a Rafa ficou coma gente anotando as quedas e descansos, batendo fotos e com as garrafas de água. Ainda bem que ela foi e nos ajudou.
Daí para frente aproveitamos a diversão abrindo alguns calos nas mãos e passando alguns perrengues pra subir para descansar em algumas partes em que havia uma construção que dificultava nossa subida. Eu fui o primeiro a terminar 12:57, logo depois veio o Matheus 12:58, Art 13:06 e Thiago Ramalho 13:45. O Tiago teve muitas quedas e descansos mas tentou arduamente, o outro Thiago desistiu logo no inicio alegando não estar preparado.
O fim da travessia do muro ficou assim:
Conrado: 20 descansos em 1h e 42min
Matheus: 15 descansos em 1h e 43min
Art: 22 descansos em 1h e 51min
Thiago Ramalho: 29 descansos e 2 quedas em 2h e 30 min
O saldo do castigo foi o seguinte:
Conrado: 300 climbs parado e 300 climbs correndo e 300 desmontes = 600 climbs + 300 landings = 900
Matheus: 225 climbs parado e 225 correndo e 225 desmontes = 450 climbs + 225 landings = 675
Art: 330 climbs parado e 330 correndo e 330 desmontes = 660 climbs + 330 landings = 990
Thiago Ramalho: 420 climbs parado e 420 climbs correndo e 420 desmontes= 840 + 420 = 1260
Calculamos, pensamos e me lembrei que teria q sair até 18:30 da tarde para trabalhar, me ferrei. Fomos para o muro enquanto o Thiago Ramalho terminava de atravessar para enxugar o tempo o máximo possível, fiz 90 climbs o Matheus fez 60 e o Art teve que sair. Às 14:15 fomos almoçar leve e rápido. Antes disso alguns queriam desistir, me desculpem se às vezes sou grosso pra dizer que acredito e me empenho nos desafios não só para mim mas também para vocês que vêm participar. Eu disse: “Se você pôs seu nome no papel pensando que poderia desistir facilmente, nem deveria ter colocado!”
Arthur executando o SDB-walk no Muro da Biblioteca da PL.
Sou rude, mas acredito e faço questão de enxergar potencial e motivar meus companheiros e amigos nos desafios, custe o que custar.
Voltamos do almoço e começamos a climbar freneticamente parados como já havíamos começado. Matheus acabou os dele às 15:50, eu acabei os meus ás 16:03, Art acabou os dele às 16:28 (THIS IS SPARTA!). Ao completar 280 o Thiago Ramalho parou com os climbs parados e seguimos para os correndo.
Fomos para uma parte do muro que não é a mais alta, mas é alta o bastante para tentar, como foi o combinado no inicio. Chegando próximo às 17h começamos a nos sentir cansados de verdade, meu tempo já estava curto demais. Ao fazer 40 climbs desisti de continuar, Art também parou após 5, Matheus parou em 55 e o Thiago Ramalho parou em 28. (THIS IS NOT SPARTA!)
Não conseguimos no final das contas, chegamos perto do limite físico, faltou tempo e até organização por ser um desafio surpresa. Nesse caso poderíamos ter adotado estratégias para completar ou até ter nos preparado exclusivamente para ele. De qualquer forma todos saíram de lá vitoriosos pois fizeram algo que nunca tinham feito e todos nós vamos pensar umas 10 vezes antes de subir pra descansar ou cair do muro quando repetirmos esse desafio.
Obrigado à todos que foram e continuaram até o fim, obrigado a policia que não deu a dura na gente dessa vez e foi até muito legal, obrigado a Rafa por nos ajudar com tudo no inicio e obrigado a chuva que caiu às 17:30 e que me mostrou, de algum jeito, que realmente era hora de parar neste dia.
Confira as fotos clicando aqui.
- Conrado.
Mãos do Conrado.
Quando desafiei no dia 30 de março, uma quarta-feira, nem mesmo eu sabia ao certo qual seria o desafio, apenas convidei todos a me encontrarem às 10:30 da manhã no muro da Biblioteca Publica (vulgo muro da PL). Passei os dias pensando em um bom desafio, este desafio não seria facilmente conquistado e muito menos impossível.
Na última noite antes do desafio decidi finalmente o que faríamos, fiz questão de manter segredo mesmo já dando uma chance a imaginação, avisando que seria no muro da PL. Todos foram bastante pontuais na chegada, esperei 20 minutos e revelei a tarefa.
Primeiramente faríamos a ida e a volta do muro andando na posição de SDB ou Cat Leap. O muro deve ter quase 100m, eu que não vou medir... Para cada vez que alguém subisse no muro para descansar o castigo seria pagar 15 climb ups parado e 15 climb ups correndo, acumulados no final. Para quem caísse o castigo seria dobrado, e ainda contaríamos os landings dos desmontes nos climb ups correndo.
A primeira coisa que ouvi quando terminei de explicar foi que o castigo era muito alto, que tinha que diminuir, que não ia dar, se não poderia ser só andar o muro ida e volta. Após a choradeira, lógico, não mudei nada!
Todos escreveram seus nomes no papel quadriculado: Eu, Art, Matheus, Thiago Ramalho, Tiago e Thiago. Art começou a atravessar o muro às 11:15 da manhã, a Rafa ficou coma gente anotando as quedas e descansos, batendo fotos e com as garrafas de água. Ainda bem que ela foi e nos ajudou.
Daí para frente aproveitamos a diversão abrindo alguns calos nas mãos e passando alguns perrengues pra subir para descansar em algumas partes em que havia uma construção que dificultava nossa subida. Eu fui o primeiro a terminar 12:57, logo depois veio o Matheus 12:58, Art 13:06 e Thiago Ramalho 13:45. O Tiago teve muitas quedas e descansos mas tentou arduamente, o outro Thiago desistiu logo no inicio alegando não estar preparado.
O fim da travessia do muro ficou assim:
Conrado: 20 descansos em 1h e 42min
Matheus: 15 descansos em 1h e 43min
Art: 22 descansos em 1h e 51min
Thiago Ramalho: 29 descansos e 2 quedas em 2h e 30 min
O saldo do castigo foi o seguinte:
Conrado: 300 climbs parado e 300 climbs correndo e 300 desmontes = 600 climbs + 300 landings = 900
Matheus: 225 climbs parado e 225 correndo e 225 desmontes = 450 climbs + 225 landings = 675
Art: 330 climbs parado e 330 correndo e 330 desmontes = 660 climbs + 330 landings = 990
Thiago Ramalho: 420 climbs parado e 420 climbs correndo e 420 desmontes= 840 + 420 = 1260
Calculamos, pensamos e me lembrei que teria q sair até 18:30 da tarde para trabalhar, me ferrei. Fomos para o muro enquanto o Thiago Ramalho terminava de atravessar para enxugar o tempo o máximo possível, fiz 90 climbs o Matheus fez 60 e o Art teve que sair. Às 14:15 fomos almoçar leve e rápido. Antes disso alguns queriam desistir, me desculpem se às vezes sou grosso pra dizer que acredito e me empenho nos desafios não só para mim mas também para vocês que vêm participar. Eu disse: “Se você pôs seu nome no papel pensando que poderia desistir facilmente, nem deveria ter colocado!”
Arthur executando o SDB-walk no Muro da Biblioteca da PL.
Sou rude, mas acredito e faço questão de enxergar potencial e motivar meus companheiros e amigos nos desafios, custe o que custar.
Voltamos do almoço e começamos a climbar freneticamente parados como já havíamos começado. Matheus acabou os dele às 15:50, eu acabei os meus ás 16:03, Art acabou os dele às 16:28 (THIS IS SPARTA!). Ao completar 280 o Thiago Ramalho parou com os climbs parados e seguimos para os correndo.
Fomos para uma parte do muro que não é a mais alta, mas é alta o bastante para tentar, como foi o combinado no inicio. Chegando próximo às 17h começamos a nos sentir cansados de verdade, meu tempo já estava curto demais. Ao fazer 40 climbs desisti de continuar, Art também parou após 5, Matheus parou em 55 e o Thiago Ramalho parou em 28. (THIS IS NOT SPARTA!)
Não conseguimos no final das contas, chegamos perto do limite físico, faltou tempo e até organização por ser um desafio surpresa. Nesse caso poderíamos ter adotado estratégias para completar ou até ter nos preparado exclusivamente para ele. De qualquer forma todos saíram de lá vitoriosos pois fizeram algo que nunca tinham feito e todos nós vamos pensar umas 10 vezes antes de subir pra descansar ou cair do muro quando repetirmos esse desafio.
Obrigado à todos que foram e continuaram até o fim, obrigado a policia que não deu a dura na gente dessa vez e foi até muito legal, obrigado a Rafa por nos ajudar com tudo no inicio e obrigado a chuva que caiu às 17:30 e que me mostrou, de algum jeito, que realmente era hora de parar neste dia.
Confira as fotos clicando aqui.
- Conrado.
3 comentários:
Foi um desafio realmente pesado, mas muito bem bolado. Testou nosso condicionamento físico, nossa inteligência, e principalmente nossa força de vontade.
O condicionamento físico foi testado pelo tamanho do muro e pelo numero de repetições de climb ups, a inteligencia foi testada na estratégia que deveriamos ter tido pra administrar bem o tempo de descanso evitando os castigos - eu particularmente pequei muito nessa parte- e a força de vontade foi o principal. Aposto que todo mundo ali teve vontade de desistir no meio. Eu fui um desses que quase desistiram. Minha mão estava completamente destruída depois de andar o muro. Eu fiquei muito cansado e queria mesmo desistir. Depois do almoço consegui uma energia extra pra continuar. Não deu pra concluir o desafio mas valeu muito a pena. Valeu Conrad, e todos que participaram.
No começo os músculos estavam ficando tensos...pensei que NUNCA fosse conseguir fazer a segunda parte do desafio. Mas...consegui me adaptar e fazer com que aquela situação se tornasse uma coisa "prazerável" de se fazer, no sentido de que meu condicionamento físico e minhas conclusoes tiradas a respeito de tudo que se passou me ajudariam no futuro a enxergar um proximo desafio que venha a aparecer para mim, não como uma coisa massante mas sim como um fator que pode me levar a uma evolução...
CONRAD... Muito FODA o desafio!!
VLW msm
Tenho só uma coisa a dizer:
nunca subestimem o mextre! nhaaa
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